Então aqui fica uma breve explicação sobre o episódio.
FICHA Nº 11
ATENÇÃO- Nesta ficha vamos focar o conteúdo das estrofes 20 até 32.
1ª PARTE ( est. 20 e 21)-descrição do modo como os deuses, convocados por
Júpiter, deixam as órbitas dos sete planetas que governam e se encontram no
local da reunião do consílio.
2ª Parte ( est. 22 e 23)-
apresentação de Júpiter, pai dos deuses, que preside à
assembleia. Na est. 23 encontramos a referência à disposição
hierárquica dos outros deuses, de acordo com as suas dignidades.
3ª Parte (est. 24 a 29)-
discurso de Júpiter em que este apresenta aos deuses as
razões pelas quais defende que os Portugueses devem ser acolhidos na “costa
Africana como amigos”, de forma a recuperarem energias para poderem
prosseguir a “sua longa rota”:
* o “grande valor da forte gente de Luso”, demonstrado nos triunfos cheios
de mérito, no passado, face aos Mouros, Castelhanos
e Romanos;

·
a determinação dos Fados (decisões a que o
homem e os próprios
deuses não poderão opor-se) de
que as suas proezas (relativamente
ao prolongado domínio do Oceano
Índico) levarão ao esquecimento
dos feitos dos Assírios, Persas,
Gregos e Romanos;
·
a coragem de navegar, agora, por mares
desconhecidos, em frágeis
embarcações, enfrentando a fúria dos
ventos, a caminho do Oriente.

4ª Parte (est. 30 a 32)-
pequena introdução às intervenções dos outros deuses:
uns opõem-se às atitude de Júpiter e outros consideram que só esta
posição é
defensável. Baco discorda da posição do pai dos deuses e pretende que
os
Portugueses sejam impedidos de chegar à Índia. São duas as razões que Baco
apresenta para tal atitude:
·
não quer perder o domínio de todo o Oriente;
·
o receio de que as suas façanhas na Índia sejam esquecidas se os
navegadores portugueses lá chegarem.

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